<i>EMEL</i>
O despedimento de um delegado sindical do CESP/CGTP-IN na Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa está a gerar manifestações de protesto, contra a decisão da administração, e de solidariedade para com o trabalhador. Para ontem estava agendada a entrega de um abaixo-assinado, com uma acção pública do sindicato junto à sede da EMEL. A célula do PCP na CML, num comunicado que emitiu segunda-feira, exigiu a reintegração do funcionário e a abertura de negociações para celebrar um acordo de empresa. Por outro lado, reclamou que o presidente da Câmara tome «uma posição clara», já que o silêncio de António Costa «significará pactuar com tais comportamentos de uma Administração por si escolhida».
O despedimento, já condenado em plenário de trabalhadores no dia 15, foi decidido pela EMEL alegando incumprimento do dever de obediência, porque o delegado sindical tomou a palavra numa reunião de trabalho, para repor a verdade, após uma intervenção do presidente da empresa, sobre o caderno reivindicativo e a luta pelo direito à contratação colectiva e pelo AE, refere uma nota de imprensa do CESP. Para a célula do PCP, António Almeida «pretende delegados sindicais obedientes aos objectivos da administração e não à defesa dos trabalhadores».